segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lago Velho

Sonhos que perdemos, e encontramos por aí.
Amores que inventamos, e amamos sem sentir.
Vidas que vivemos, e outras escondidas.
Abraços de eternidade de pessoas amigas.

Esperança de outrora, a paz que está por vim.
Pesadelos sem sentidos, de precipício que trás o fim.
Palavras sem significados, olhares esquisitos.
Lembranças de outra vida, e amores iludidos.

Alegria que sentimos, e sentidos que aparecem.
Fatos consumados, e pensamentos que amadurecem.
Histórias que geram exemplos, de uma mídia que influencia.
Um acaso de curiosidade, que vários olhares que se viciam.

Tentativas que ficam em pausa, partidas de um caminho sem chegada.
Encontros por acaso, alvo de uma mira errada.
Num esconderijo a verdadeira ação, sincera a falsa reação.
Mentiras sinceras, de uma olhar de paixão.

A barca de vela abaixada, sem vento na noite sem luar, sem rimas da boca amarga, que o mundo lhe provará no olhar, nas águas escuras do lago velho da minha juventude.